Olá, leitor, muito prazer. Sou psicólogo, doutor em psicologia clínica e fã de Freud.
Eu escrevo; acho até que por necessidade. Necessidade de colocar algo em palavras - para elaborar este algo, ou mesmo lhe dar existência, contorno -, necessidade de colher respostas às minhas palavras - e (só) assim ter uma idéia mais clara do que elas queriam dizer -, ou simplesmente necessidade de oferecer algo, que me esforço em tornar interessante, a um "mundo externo" sempre - temo - meio abstrato demais para ser realmente externo. Mas o espaço pros comentários taí pra isso.
Pois bem, acho que palavras são o que tenho no momento, daí o blog. O que elas valem, veremos.
Nítido?
"O meu olhar é nítido como um girassol", diz a poesia que minha irmã me dedicou quando me graduei. Talvez a nitidez própria aos delirantes, espero que não, ao menos não a maior parte do tempo. De todo modo, se o olhar é nítido, o texto nem sempre. Daí que:
Denso?
Creio que sim. Mesmo "pesado", como já disseram - de mim, mas acho que mais precisamente de meu discurso. Mas "denso" já disseram de meu texto, e como elogio, ou vinculado a um elogio: que ele era "delicioso" de ler, e denso. Daqueles onde é preciso ler várias vezes cada parágrafo antes de continuar. Acho que reflete o processo de sua produção: laborioso.
É isso, e inaugurado esteja. Talvez este seja um post particularmente denso - talvez isso seja próprio a um texto inaugural. Mas voltarei a tudo isso, sem dúvida, e provavelmente de forma mais nítida. Bem-vindo, e não se acanhe.
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